Óleo Essencial de Cedro – Vermelho (Virgínia) QUINARÍ – 10 mL ou 100 mL
R$39,90 – R$278,90
Por: Wagner Azambuja
Na aromaterapia, o óleo essencial de cedro – vermelho (Virgínia) QUINARÍ é indicado como antisséptico, expectorante e adstringente. Atua também como repelente de insetos, sedativo e auxilia no tratamento de dores musculares.
Nomenclatura INCI: Juniperus Virginiana Wood Oil
Nome Botânico: Juniperus virginiana
Parte da Planta Utilizada: Madeira (tronco)
Método de Extração: Arraste de vapor
Qualidade: 100% puro e natural
Procedência: EUA
Registro na ANVISA: 25351.436355/2017-03
Número CAS: 8000-27-9 ; 85085-41-2 / Chemical Abstracts Service
Recomendações de uso: Óleo natural concentrado que pode ser utilizado em aromaterapia, perfumaria botânica, cosméticos e formulações de cuidados pessoais de acordo com as diretrizes legais e da IFRA.
ANÁLISE | ESPECIFICAÇÃO | RESULTADO |
Aparência | Líquido amarelado | De acordo |
Odor | Macio, seco, amadeirado e balsâmico com tom fraco de sândalo | De acordo |
Nota Perfumística | Fundo para média | De acordo |
Densidade (g/mL a 20oC) | 0.941 – 0.965 | 0.958 |
Índice de Refração (20oC) | 1.500 – 1.510 | 1.506 |
Rotação Óptica (20oC) | [-36o ; -16o] | -31.2o |
Solubilidade | Solúvel em álcoois e óleos vegetais (fixos). Insolúvel em água. | De acordo |
PRODUTO CLASSIFICADO COMO COSMÉTICO REGISTRADO NA ANVISA. POR ISSO, DISPENSA A OBRIGATORIEDADE DE ENVIO DE LAUDO TÉCNICO.
Nome do Produto: | Óleo essencial de cedro – vermelho (Virgínia) QUINARÍ | |
Nome em Inglês: | Cedarwood essential oil | |
Nome Científico: | Juniperus virginiana | |
Número de Registro na ANVISA: | 25351.436355/2017-03 | |
Código de Barras: | 789845269 464 8 | |
Origem: | ||
Método de extração: | Arraste de vapor da madeira | |
Descrição: | Líquido incolor a amarelo palha, de odor amadeirado | |
Aromaterapia: | Óleo antisséptico, expectorante e adstringente. Atua também como repelente de insetos, sedativo e auxilia no tratamento de dores musculares. | |
Principais componentes: | Cedrol | |
Óleo Essencial de Cedro
O óleo essencial de cedro vermelho, ou apenas de cedro, é um líquido viscoso amarelado ou ligeiramente âmbar obtido preferencialmente a partir da destilação a vapor das folhas, galhos e troncos (madeira) de Juniperus virginiana. Muitas vezes sólido ou semi-sólido à temperatura ambiente, ele apresenta um agradável e suave odor de madeira seca, sendo considerado, por muitos perfumistas, mais fino que muitos óleos do gênero Cedrus. Seu rendimento gira em torno de 2% sobre a biomassa e, dentre os seus principais constituintes, destacam-se o cedrol, cujo teor médio é de 15%, e o cedreno, que chega a 25%. Hoje, os maiores produtores deste óleo são os Estados Unidos, Canadá e Japão, que, além de extraí-lo, ainda o redestilam com o objetivo de isolar seus componentes.
Na aromaterapia, o óleo essencial de cedro sempre foi considerado sedativo e relaxante, mas até há pouco tempo, ainda não existiam evidências científicas que pudessem comprovar essas atividades. No entanto, uma pesquisa envolvendo o cedrol demonstrou que este elemento é capaz de agir nas terminações nervosas responsáveis por monitorar a pressão sanguínea, os barorreceptores, diminuindo a pressão (sistólica e diastólica) e a frequência cardíaca. Já em outro estudo, voluntários com infecção no trato urinário obtiveram ótimos resultados após o uso deste óleo, confirmando, também, seu potencial antisséptico. Além disso, há vários relatos deste óleo como adstringente, portanto útil contra a acne, expectorante, mucolítico e, ainda, repelente de insetos. Na indústria, o óleo essencial de cedro é bastante utilizado na fabricação de perfumes. Neste caso, ele atua, na verdade, como ponto de partida para várias matérias-primas sintéticas amadeiradas que, na sequência, são empregadas na perfumaria de luxo.
Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.
A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.