Óleo Essencial de Citronela QUINARÍ – 10 mL ou 100 mL
R$29,80 – R$142,90
Por: Wagner Azambuja
Na aromaterapia, o óleo essencial de citronela QUINARÍ é popularmente conhecido por ser um repelente de insetos (de curta duração). Também possui propriedades antidepressivas, tônicas e auxilia na digestão.
Nomenclatura INCI: Cymbopogon Winterianus (Citronella) Herb Oil
Nome Botânico: Cymbopogon winterianus
Parte da Planta Utilizada: Folhas
Método de Extração: Arraste de vapor
Qualidade: 100% puro e natural
Procedência: Brasil
Registro na ANVISA: 25351.179911/2017-59
Número CAS: 8000-29-1 ; 91771-61-8 / Chemical Abstracts Service
Recomendações de uso: Óleo natural concentrado que pode ser utilizado em aromaterapia, perfumaria botânica, cosméticos e formulações de cuidados pessoais de acordo com as diretrizes legais e da IFRA.
ANÁLISE | ESPECIFICAÇÃO | RESULTADO |
Aparência | Líquido amarelado | De acordo |
Odor | Doce, fresco, cítrico e verde-gramado | De acordo |
Nota Perfumística | Topo | De acordo |
Densidade (g/mL a 20oC) | 0.875 – 0.895 | 0.885 |
Índice de Refração (20oC) | 1.463 – 1.473 | 1.467 |
Rotação Óptica (20oC) | [-8o ; +2o] | -4.4o |
Solubilidade | Solúvel em álcoois e óleos vegetais (fixos). Insolúvel em água. | De acordo |
PRODUTO CLASSIFICADO COMO COSMÉTICO REGISTRADO NA ANVISA. POR ISSO, DISPENSA A OBRIGATORIEDADE DE ENVIO DE LAUDO TÉCNICO.
Nome do Produto: | Óleo essencial de citronela QUINARÍ | |
Nome em Inglês: | Citronella essential oil | |
Nome Científico: | Cymbopogon winterianus | |
Número de Registro na ANVISA: | 25351.179911/2017-59 | |
Código de Barras: | 789845269 430 3 | |
Origem: | ||
Método de extração: | Arraste de vapor das folhas | |
Descrição: | Líquido amarelo claro, de odor fresco e seco | |
Aromaterapia: | Popularmente conhecido por ser um repelente de insetos (de curta duração). Também possui propriedades antidepressivas, tônicas e auxilia na digestão. | |
Principais componentes: | Geraniol e citronelal (citronellal) | |
Citronela
A citronela, inicialmente conhecida como Andropogon nardus, é uma erva resistente que pode alcançar cerca de noventa centímetros de altura e tem folhas finas e compridas que florescem quando mantidas em estado natural. Existem duas espécies principais das quais se obtém o óleo, a citronela de Java (Cymbopogon winterianus), mais rica em citronelal, e a citronela do Ceilão (Cymbopogon nardus), rica em geraniol. No Brasil, encontra-se praticamente só a citronela de Java. Embora sejam morfologicamente diferentes, é comum a confusão entre estas citronelas. A de Java (mahapengiri) possui folhas menores e mais largas em relação à do Ceilão (lenabatu), entretanto, é a de Java que apresenta o maior rendimento em óleo essencial, com teores de citronelal mais elevados.
Óleo Essencial de Citronela
A qualidade mais evidente do óleo essencial de citronela é a de repelente de insetos (de curta duração). Por isso, é um óleo bastante empregado em pulverizadores e difusores nos dias quentes do verão para afastar os mosquitos. É provável que também seja útil para livrar os cães e gatos das pulgas. Uma gota em um chumaço de algodão colocado dentro de uma gaveta mantém as roupas cheirosas e repele traças e insetos. Acredita-se que ajude a limpar a mente e, portanto, pode ser eficaz contra dores de cabeça, enxaqueca e nevralgia. Também funciona como um tônico para o organismo em geral, equilibrando o coração e o sistema nervoso. Pode ter efeito semelhante nos sistemas digestivo e reprodutor e, por isso, pode ser útil no estágio final das doenças para ajudar a restabelecer a tonicidade, o humor e o equilíbrio. Suas propriedades anti-sépticas podem ser úteis no quarto de um doente ou enfermaria, afastando os germes, neste caso também sendo usado em um difusor. Suas qualidades desodorizantes e estimulantes podem refrescar pés suados e cansados, ativando, assim, todo o sistema. É considerado eficaz no alívio de dores reumáticas.
Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.
A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.