Óleo Essencial de Junípero (Zimbro) QUINARÍ – 10 mL ou 100 mL
R$72,90 – R$523,80
Por: Wagner Azambuja
Na aromaterapia, o óleo essencial de junípero (zimbro) QUINARÍ possui propriedades antissépticas e rejuvenescedoras. Também age como estimulante da circulação e desintoxicante.
Nomenclatura INCI: Juniperus Communis (Juniper) Berry Oil
Nome Botânico: Juniperus communis
Parte da Planta Utilizada: Bagas
Método de Extração: Arraste de vapor
Qualidade: 100% puro e natural
Procedência: Croácia
Registro na ANVISA: 25351.179766/2017-81
Número CAS: 8002-68-4 ; 84603-69-0 / Chemical Abstracts Service
Recomendações de uso: Óleo natural concentrado que pode ser utilizado em aromaterapia, perfumaria botânica, cosméticos e formulações de cuidados pessoais de acordo com as diretrizes legais e da IFRA.
ANÁLISE | ESPECIFICAÇÃO | RESULTADO |
Aparência | Líquido incolor a amarelo pálido | De acordo |
Odor | Doce, fresco, verde-amadeirado e ligeiramente terpênico | De acordo |
Nota Perfumística | Topo para média | De acordo |
Densidade (g/mL a 20oC) | 0.840 – 0.879 | 0.856 |
Índice de Refração (20oC) | 1.461 – 1.490 | 1.468 |
Rotação Óptica (20oC) | [-15o ; +3o] | -9.6o |
Solubilidade | Solúvel em álcoois e óleos vegetais (fixos). Insolúvel em água. | De acordo |
PRODUTO CLASSIFICADO COMO COSMÉTICO REGISTRADO NA ANVISA. POR ISSO, DISPENSA A OBRIGATORIEDADE DE ENVIO DE LAUDO TÉCNICO.
Nome do Produto: | Óleo essencial de junípero QUINARÍ / Óleo essencial de zimbro | |
Nome em Inglês: | Juniper essential oil | |
Nome Científico: | Juniperus communis | |
Número de Registro na ANVISA: | 25351.179766/2017-81 | |
Código de Barras: | 789845269 436 5 | |
Origem: | ||
Método de extração: | Arraste de vapor das bagas desidratadas e das folhas | |
Descrição: | Líquido incolor a amarelo palha, de odor fresco, amadeirado, doce | |
Aromaterapia: | Óleo que possui propriedades antissépticas e rejuvenescedoras. Também age como estimulante da circulação e desintoxicante. | |
Principais componentes: | Junenol | |
Junípero
A árvore do junípero (Juniperus communis), também conhecida por zimbro, pode ser facilmente encontrada no hemisfério norte. Trata-se de uma espécie perene cuja altura, em média, varia de 1 a 2 metros. Suas folhas, em formato de agulhas, são firmes e fortes e seus frutos, semelhantes à uva, são pequenos, redondos e adquirem uma coloração escura quando maduros. Na verdade, o junípero apresenta uma estrutura que antecipa o fruto – conhecida erroneamente por “baga de zimbro” – e que demora de 2 a 3 anos para ficar madura. Esta baga, há tempos, vem sendo utilizada para os mais diversos fins, por exemplo: suas propriedades, segundo a medicina popular, podem contribuir com o tratamento da depressão, cistite e infecção vaginal. Já na indústria, ela é conhecida por fazer parte da composição do Gim, uma bebida alcoólica classificada como “quente”.
Óleo Essencial de Junípero
O óleo essencial de junípero (zimbro) é um líquido que apresenta um forte e característico cheiro de pinheiro com um leve toque de pimenta ao fundo. Seu rendimento, em óleo, varia de 0,2-2%; o qual é extraído preferencialmente por arraste de vapor de suas bagas desidratadas e folhas em países como Áustria, Canadá, França, Hungria, Índia e Itália. Sua coloração vai do incolor ao amarelo-esverdeado pálido. Dadas suas características químicas, o óleo essencial de junípero é considerado um excelente anti-séptico. Em um estudo português, ele demonstrou excelente potencial bactericida e/ou bacteriostático contra diversas espécies de bactérias gram-positivas e gram-negativas, o que explica a sua utilização, no passado, na limpeza e desinfecção de leitos de hospitais. Apresenta, também, uma importante atividade desintoxicante e estimulante da circulação, o que é ótimo para reduzir (e prevenir) as indesejadas celulites. Afirma-se que este óleo, em associação com o de palmarosa, promete maravilhas para a pele, especialmente como rejuvenescedor; sendo indicado, portanto, para peles maduras. Por fim, o óleo essencial de junípero também mostra-se benéfico para o sistema digestivo, regulando o apetite, e ajuda a eliminar o ácido úrico, sendo útil para os tratamentos de artrite, reumatismo e gota.
Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.
A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.