Óleo Essencial de Lavanda QUINARÍ Extraído por CO2 Supercrítico 10 mL
R$112,80
Por: Wagner Azambuja
Na aromaterapia, o óleo essencial de lavanda QUINARÍ apresenta um notável potencial calmante, sedativo e neuroprotetor. É especialmente eficaz contra a insônia. Também é um ótimo cicatrizante e antisséptico.
A extração de óleos essenciais por CO2 supercrítico é uma técnica moderna, cara e ainda pouco difundida no Brasil capaz de extrair das plantas produtos de altíssima qualidade, semelhantes a fração total dos compostos naturalmente encontrados nos próprios vegetais.
Nome do Produto: | Óleo Essencial de Lavanda QUINARÍ Extraído por CO2 Supercrítico | |
Nome em Inglês: | Lavender essential oil | |
Nome Científico: | Lavandula officinalis | |
Número de Registro na ANVISA: | 25351.179912/2017-58 | |
Código de Barras: | 789845269 438 9 | |
Origem: | ||
Método de extração: | CO2 Supercrítico | |
Descrição: | Líquido amarelo claro de odor floral doce | |
Aromaterapia: | Óleo de notável potencial calmante, sedativo e neuroprotetor. É especialmente eficaz contra a insônia. Também é um ótimo cicatrizante e antisséptico. | |
Principais componentes: | Acetato de linalila (linalyl acetate) e linalol (linalool) | |
Óleo Essencial de Lavanda
Durante séculos, saches de lavanda foram colocados nas gavetas das roupas de cama para perfumar e evitar o mofo, afastando os insetos. Era, também, o perfume preferido da rainha Maria Henrietta, esposa do rei Charles I. Atualmente, a extração do óleo essencial de lavanda é como uma “tradição” em vários lugares da Europa, com destaque para a França, berço da perfumaria e da aromaterapia. Tecnicamente, o óleo essencial de lavanda é um líquido oleoso amarelado extraído das partes aéreas da Lavandula angustifolia, planta que conforme Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, é um sinônimo botânico para Lavandula officinalis.
Propriedades
O óleo essencial de lavanda é bastante conhecido na aromaterapia, sendo usado para fins curativos desde os tempos imemoriáveis. Durante séculos, saches de lavanda foram colocados nas gavetas de roupas de cama para evitar o mofo e afastar os insetos – suas propriedades inseticidas eram bastante evidentes. Também era apreciado por sua qualidade anti-séptica pelos romanos, que o usavam em banhos para limpar ferimentos, o que confirma a correspondência com o verbo latino lavare. A água de lavanda era popular no período elisabetano e na dinastia Stuart. Suas maravilhosas propriedades dermatológicas foram descobertas quase acidentalmente por René-Maurice Gattefossé, no início do século XX. Conta a história que Gattefossé, enquanto trabalhava em seu laboratório, sofreu sérias queimaduras em sua mão. Desesperado para resfriá-la, ele acabou mergulho-a no líquido mais próximo disponível, um recipiente com óleo essencial de lavanda. Feito isso, sua mão, para a surpresa de todos, cicatrizou mais rápido do que o esperado – o que instigou Gattefossé a estudar ainda mais a fundo as propriedades curativas dos óleos aromáticos. Gattefossé também foi o inventor do termo “aromaterapia”.
O óleo essencial de lavanda tem ação sedativa sobre o coração e ajuda a baixar a pressão arterial em caso de hipertensão e a reduzir as palpitações. Há muito tempo é reconhecido por proporcionar um alívio eficaz em casos de insônia. Suas qualidades analgésicas são eficazes em casos de espasmo muscular e, por isso, pode ser benéfico no tratamento de torções, distensões e fortes dores reumáticas. É benéfico para o sistema respiratório e trata de problemas como bronquite, asma, acúmulo de catarro, resfriados, laringite e infecções de garganta. Acredita-se que limpa o baço (que parece ser a sede da raiva) e o fígado. Aumenta a secreção gástrica e pode ser benéfico para os casos de náusea, vômito, cólica e flatulência. É reconhecido como inseticida e, portanto, afasta o mofo e os insetos. Na pele, aumenta o desenvolvimento de novas células e exerce uma ação equilibradora sobre a oleosidade. Tem grande efeito cicatrizante em queimaduras em geral e nas causadas pela exposição ao sol, além de ser benéfico para os casos de acne, eczema e psoríase.
Extração de Óleos Essenciais por CO2 Supercrítico
A obtenção de óleos essenciais por fluídos supercríticos é uma técnica moderna, cara e ainda pouco difundida no Brasil capaz de extrair das plantas produtos de altíssima qualidade, cuja composição se assemelha a fração total dos compostos naturalmente encontrados nos próprios vegetais. Neste caso, o fluído supercrítico mais empregado é o CO2, o dióxido de carbono, pois ele é barato, inerte, não inflamável, não tóxico e é completamente removido do produto final com facilidade, o qual acaba sendo chamado de “super” solvente. Os óleos essenciais extraídos por este método podem ser classificados como CO2-TO e CO2-SE.
• CO2-TO: além da fração volátil, produtos “TO” podem conter outros compostos que são naturalmente encontrados na planta em questão, tais como ceras, ácidos graxos, pigmentos dentre outros.
• CO2-SE: produtos “SE” contêm apenas compostos de interesse selecionados.
Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.
A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.