Óleo Essencial de Olíbano QUINARÍ – 10 mL ou 100 mL
R$132,90 – R$825,70
Por: Wagner Azambuja
Na aromaterapia, o óleo essencial de olíbano QUINARÍ auxilia no tratamento de resfriados, o qual regula as secreções em geral e promove o alívio da tosse. Também pode ser útil na depressão pós-parto.
Nomenclatura INCI: Boswellia Carterii (Frankincense) Oil
Nome Botânico: Boswellia carterii
Parte da Planta Utilizada: Resina (goma)
Método de Extração: Arraste de vapor
Qualidade: 100% puro e natural
Procedência: Somália
Registro na ANVISA: 25351.351356/2018-97
Número CAS: 8016-36-2 ; 89957-98-2 / Chemical Abstracts Service
Recomendações de uso: Óleo natural concentrado que pode ser utilizado em aromaterapia, perfumaria botânica, cosméticos e formulações de cuidados pessoais de acordo com as diretrizes legais e da IFRA.
ANÁLISE | ESPECIFICAÇÃO | RESULTADO |
Aparência | Líquido amarelo claro a amarelo escuro | De acordo |
Odor | Etéreo, amadeirado, balsâmico, difusivo com notas de topo cítricas | De acordo |
Nota Perfumística | Fundo / Excelente fixador | De acordo |
Densidade (g/mL a 20oC) | 0.855 – 0.900 | 0.868 |
Índice de Refração (20oC) | 1.469 – 1.483 | 1.475 |
Rotação Óptica (20oC) | [-26o ; +10o] | +3o |
Solubilidade | Solúvel em álcoois e óleos vegetais (fixos). Insolúvel em água. | De acordo |
PRODUTO CLASSIFICADO COMO COSMÉTICO REGISTRADO NA ANVISA. POR ISSO, DISPENSA A OBRIGATORIEDADE DE ENVIO DE LAUDO TÉCNICO.
Nome do Produto: | Óleo essencial de olíbano QUINARÍ | |
Nome em Inglês: | Frankincense essential oil (olibanum) | |
Nome Científico: | Boswellia carterii | |
Número de Registro na ANVISA: | 25351.351356/2018-97 | |
Código de Barras: | 78984526 952 2 | |
Origem: | ||
Método de extração: | Arraste de vapor da resina | |
Descrição: | Líquido amarelado, de odor característico | |
Aromaterapia: | Óleo que auxilia no tratamento de resfriados, o qual regula as secreções em geral e promove o alívio da tosse. Também pode ser útil na depressão pós-parto. | |
Principais componentes: | Pineno (pinene) | |
Obíbano
O termo “olíbano” provavelmente significa “Óleo do Líbano“, cuja palavra deriva do árabe al-lubán, “o leite”, em referência à seiva que escorre das árvores. Na Somália, que é hoje o maior produtor mundial da resina, seu nome é “moho”, que significa a “árvore de Deus”. Já no vocábulo inglês, é o frankincense, que significa incenso real. Historicamente, o olíbano era queimado nos altares do Egito como oferenda aos deuses e era usado como um recurso facilitador da meditação, uma tradição que ainda é mantida em algumas religiões. Também era usado para fumigar o enfermo com o objetivo de expulsar os maus espíritos. Os egípcios normalmente o incorporavam à canela para aliviar as dores nos membros. Na verdade, os hebreus e os egípcios gastavam uma fortuna com a importação do olíbano dos fenícios. Naquele tempo, o valor desse óleo era tão elevado, comparável ao do ouro, que ele foi oferecido ao menino Jesus. Os egípcios empregavam-no na fabricação de máscaras cosméticas de rejuvenescimento e, em forma de pó e cinza, o incenso era o principal componente do tradicional Kohl Negro que as mulheres egípcias usavam como maquiagem. Os chineses o consideravam útil no tratamento da escrófula, a tuberculose das glândulas linfáticas. Hoje o olíbano é empregado como fixador em perfumes.
Óleo Essencial de Olíbano
O óleo essencial de olíbano tem efeito evidente sobre as mucosas, sendo especialmente útil no processo de limpeza dos pulmões. Tem excelente efeito na respiração, amenizando a dificuldade de respirar. Útil para quem sofre de asma e regula as secreções em geral. Tem ação calmante nos resfriados e age como aliviador em casos de tosse, bronquite e laringite. De acordo com Choi e Park (2016) em “Effect of Inhalation of Aromatherapy Oil on Patients with Perennial Allergic Rhinitis: A Randomized Controlled Trial”, isto ocorre porque este óleo é rico em α-pineno, constituinte que comprovadamente reduz sintomas alérgicos e regula mediadores como a interleucina-4 (IL-4), citocina fundamental que atua em vários níveis do sistema imunológico. Com isso, freia-se a hipersecreção das mucosas, o que acaba por aliviar, também, a congestão dos alvéolos pulmonares. O óleo essencial de olíbano também parece beneficiar o aparelho geniturinário, amenizando os efeitos da cistite, da nefrite e das infecções genitais em geral. Suas propriedades adstringentes podem aliviar hemorragias uterinas e condições de fluxo menstrual intenso e, em geral, age como um tônico para o útero. É considerado benéfico para o trabalho de parto em virtude de sua ação calmante e pode aliviar a depressão pós-natal. Também pode ser usado no tratamento de inflamação dos seios, além de apresentar efeito calmante sobre o estômago, facilitando a digestão.
Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.
A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.