Óleo Essencial de Patchouli (Dark) QUINARÍ – 10 mL ou 100 mL
R$57,80 – R$398,80
Por: Wagner Azambuja
Na aromaterapia, o óleo essencial de patchouli (dark) QUINARÍ demonstra um marcante perfume amadeirado. Possui propriedades adstringentes, cicatrizantes e afrodisíacas. Inspira capacidade e segurança.
Nomenclatura INCI: Pogostemon Cablin (Patchouli) Leaf Oil
Nome Botânico: Pogostemon cablin
Parte da Planta Utilizada: Folhas
Método de Extração: Arraste de vapor
Qualidade: 100% puro e natural
Procedência: Indonésia
Registro na ANVISA: 25351.183191/2017-71
Número CAS: 8014-09-3 ; 84238-39-1 / Chemical Abstracts Service
Recomendações de uso: Óleo natural concentrado que pode ser utilizado em aromaterapia, perfumaria botânica, cosméticos e formulações de cuidados pessoais de acordo com as diretrizes legais e da IFRA.
ANÁLISE | ESPECIFICAÇÃO | RESULTADO |
Aparência | Líquido viscoso castanho a castanho avermelhado | De acordo |
Odor | Rico, amadeirado, quente, terroso e doce-herbáceo | De acordo |
Nota Perfumística | Fundo / Excelente fixador | De acordo |
Densidade (g/mL a 20oC) | 0.952 – 0.975 | 0.965 |
Índice de Refração (20oC) | 1.505 – 1.515 | 1.508 |
Rotação Óptica (20oC) | [-60o ; -40o] | -48.24o |
Solubilidade | Solúvel em álcoois e óleos vegetais (fixos). Insolúvel em água. | De acordo |
Observações | Óleo naturalmente mais viscoso. Por isso, pode ser mais difícil fazer escorrê-lo para fora do frasco através do conta gotas. (*) viscosidade é a resistência de escoamento de um fluido em determinada temperatura. |
PRODUTO CLASSIFICADO COMO COSMÉTICO REGISTRADO NA ANVISA. POR ISSO, DISPENSA A OBRIGATORIEDADE DE ENVIO DE LAUDO TÉCNICO.
Nome do Produto: | Óleo essencial de patchouli (dark) QUINARÍ | |
Nome em Inglês: | Patchouli (patchouly) essential oil | |
Nome Científico: | Pogostemon cablin | |
Número de Registro na ANVISA: | 25351.183191/2017-71 | |
Código de Barras: | 789845269 443 3 | |
Origem: | ||
Método de extração: | Arraste de vapor das folhas | |
Descrição: | Líquido castanho, de odor amadeirado | |
Aromaterapia: | Óleo de marcante perfume amadeirado. Possui propriedades adstringentes, cicatrizantes e afrodisíacas. Inspira capacidade e segurança. | |
Principais componentes: | Patchoulol | |
Patchouli
O patchouli (Pogostemon cablin), pertencente à família Lamiaceae, é nativo das ilhas das Filipinas. Suas folhas possuem de 5 a 10 cm de comprimento e de 3 a 8,9 cm de largura, com margens levemente lobadas e dentes crenato-serrados. No Brasil, apresenta florescimento eventual, com flores esbranquiçadas de tonalidade avermelhada, que se desenvolvem em espigas axilares e apicais. Prefere climas quentes, com distribuição regular da precipitação pluviométrica, não sendo tolerante a geadas. É facilmente propagado por estaquias, em especial das regiões apicais e medianas dos ramos, cujo espaçamento recomendado é de 1 x 1 metro. Quanto à colheita, esta pode ser feita de 6 a 12 meses após o plantio, mas sempre a uma altura de 20 cm do solo em virtude do rebrote demasiadamente lento desta espécie.
Óleo Essencial de Patchouli
No patchouli, a maior parte do óleo essencial (mais de 70%) está contido em células especializadas internas. Por esta razão, costuma-se fazer a secagem das folhas (à sombra) antes da destilação, procedimento que torna as membranas celulares mais permeáveis e facilita o acesso às bolsas de óleo. Quanto à qualidade, o melhor óleo é aquele obtido após um longo processo de destilação (próximo de 24 horas), afinal, a fração mais valiosa do óleo é formada por elementos que possuem altos pontos de ebulição. No geral, o óleo essencial de patchouli é constituído principalmente por terpenos, sendo os sesquiterpenos os mais freqüentes. Seu constituinte principal é o patchoulol, um elemento que, em conjunto com o alfa-patchouleno, determina o clássico aroma amadeirado deste óleo.
De acordo com a ISO 3757:2002, o óleo essencial de patchouli deve apresentar a seguinte composição: patchoulol (27 a 35%), bulneseno (13 a 21%), alfa-guaieno (11 a 16%), beta-cariofileno (2 a 5%), beta-patchouleno (1,8 a 3,5%), gama-patchouleno (1,8 a 3,5%), nor-patchoulenol (0,35 a 1%), pogostol (1 a 2,5%) e copaeno (traços a 1%). Entretanto, na prática, sua composição qualitativa e quantitativa varia bastante em virtude da qualidade do material foliar, do método de destilação, do envelhecimento das folhas secas e do óleo essencial, da idade das plantas e das práticas de cultivo. Por exemplo: na Indonésia, a porcentagem média de patchoulol é de 35%. Já no Brasil, a média é um pouco maior, chegando a apresentar óleos com até 60% deste constituinte.
O óleo essencial de patchouli é largamente empregado na indústria de perfumaria, pois, seu aroma balsâmico amadeirado, contribui com perfeição para a construção das notas básicas (de fundo) de diversas fragrâncias. Também é bastante empregado na indústria de cosméticos em geral, como na fabricação de sabonetes, cremes, pós-barba, etc. Na aromaterapia, tem fama de afrodisíaco, afinal, é um tônico do sistema nervoso que inspira capacidade e segurança, auxiliando também nos casos de depressão, estresse, ansiedade e cansaço mental. Por fim, ainda apresenta atividades antibacterianas, antioxidantes, inseticidas e repelente de insetos.
Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.
A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.