Óleo Essencial de Ylang Ylang (Fração I) QUINARÍ – 10 mL ou 100 mL
R$84,80 – R$476,90
Por: Wagner Azambuja
Na aromaterapia, o óleo essencial de ylang ylang (fração I) QUINARÍ possui atividade ansiolítica e antidepressiva. Também possui um longo histórico como afrodisíaco.
Nomenclatura INCI: Cananga Odorata (Ylang Ylang) Flower Oil
Nome Botânico: Cananga odorata
Parte da Planta Utilizada: Flores
Método de Extração: Arraste de vapor
Qualidade: 100% puro e natural
Procedência: Indonésia
Registro na ANVISA: 25351.436440/2017-82
Número CAS: 8006-81-3 ; 83863-30-3 / Chemical Abstracts Service
Recomendações de uso: Óleo natural concentrado que pode ser utilizado em aromaterapia, perfumaria botânica, cosméticos e formulações de cuidados pessoais de acordo com as diretrizes legais e da IFRA.
ANÁLISE | ESPECIFICAÇÃO | RESULTADO |
Aparência | Líquido amarelo claro a amarelo escuro | De acordo |
Odor | Intensamente doce, floral-frutado tropical com suave tom amadeirado | De acordo |
Nota Perfumística | Topo para média | De acordo |
Densidade (g/mL a 20oC) | 0.905 – 0.960 | 0.915 |
Índice de Refração (20oC) | 1.495 – 1.515 | 1.510 |
Rotação Óptica (20oC) | [-72o ; -45o] | -57.15o |
Solubilidade | Solúvel em álcoois e óleos vegetais (fixos). Insolúvel em água. | De acordo |
PRODUTO CLASSIFICADO COMO COSMÉTICO REGISTRADO NA ANVISA. POR ISSO, DISPENSA A OBRIGATORIEDADE DE ENVIO DE LAUDO TÉCNICO.
Nome do Produto: | Óleo essencial de ylang ylang (cananga) QUINARÍ / Óleo essencial de ilangue ilangue | |
Nome em Inglês: | Ylang ylang essential oil / Cananga essential oil | |
Nome Científico: | Cananga odorata | |
Número de Registro na ANVISA: | 25351.436440/2017-82 | |
Código de Barras: | 789845269 461 7 | |
Origem: | ||
Método de extração: | Arraste de vapor das flores | |
Descrição: | Líquido amarelado com odor floral doce, característico | |
Aromaterapia: | Óleo com atividade ansiolítica e antidepressiva. Também possui um longo histórico como afrodisíaco. | |
Principais componentes: | Cariofileno (caryophyllene) e germacreno d (germacrene d) | |
Ylang Ylang / Cananga
O ylang ylang (Cananga odorata) é uma árvore perene originária das Filipinas, de porte médio, que pertence à família das Anonáceas. De madeira frágil, trata-se de uma árvore semi-silvestre, que recebeu este nome da palavra alang-ilang, do idioma malaio, que significa a maneira como as flores pendem de seus galhos. Ylang ylang, aliás, significa “flor das flores”. No Brasil, esta árvore ganhou certa popularidade a partir de 1920, época na qual era importada com o nome de “Kananga do Japão” e passou a chamar a atenção por conta do perfume exuberante de suas flores bem como de suas propriedades; afrodisíacas e suavizantes da derme. Quanto ao cultivo, o ylang ylang não é muito exigente em relação ao solo, no entanto, exige algumas condições adequadas às árvores tropicais, como clima quente e a não ocorrência de geadas.
Óleo Essencial de Ylang Ylang
O óleo essencial de ylang ylang (ylang ylang oil) é um líquido amarelado, de odor característico, extraído principalmente por arraste de vapor de suas flores frescas. É obtido, em especial, nas Filipinas, arquipélago que detinha o monopólio comercial de produção até 1990 e até hoje domina o mercado. Lá, as flores são colhidas uma vez por semana, pela manhã, e, para facilitar a colheita, as árvores são cortadas regularmente a uma altura de 2 a 3 m. Seu rendimento médio em óleo é de 1,25%, o que significa dizer que são necessários de 100 a 150 Kg de flores para se obter 1 Kg de óleo. Além disso, durante o processo de extração contínua, 4 tipos de óleos são obtidos: extra, 1, 2 e 3, onde: as frações extra e 1 são destinadas exclusivamente à perfumaria fina, pois são aquelas que melhor combinam as diferentes notas florais, trazendo elegância, volume e originalidade. Na sequência, a fração 2 é empregada em cosméticos, e, por fim, a fração 3 na fabricação de produtos menos exigentes.
Na pele, o óleo essencial de ylang ylang tem ação equilibradora sobre a secreção das glândulas sebáceas, sendo eficaz tanto no tratamento de peles oleosas como de peles secas. Além disso, tem efeito tônico e estimulante sobre o couro cabeludo, favorecendo o crescimento e o aumento do volume dos cabelos. Na aromaterapia, é utilizado com o propósito de melhorar a qualidade de vida, pois, de acordo com alguns estudos, ele apresenta um efeito preventivo contra o estresse, a ansiedade e a depressão. Uma pesquisa liderada pelo consultor neuropsiquiátrico do Hospital Psiquiátrico Rainha Elizabeth, em Birmingham, demonstrou que o óleo de ylang ylang, em associação com os óleos de lavanda e camomila, é eficaz na redução das crises de epilepsia por induzir a depressão do SNC. Todavia, em vários outros estudos, ele não demonstrou qualquer atividade benéfica contra a ansiedade ou depressão. Por fim, diz-se que o óleo de ylang ylang é afrodisíaco, afinal, ele é capaz de produzir uma sensação de sensualidade, de feminilidade e de envolvimento.
Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.
A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.