O Chanel Nº 5, lançado em 1921, é um ícone atemporal que revolucionou o mundo dos perfumes. 😉 Criado por Ernest Beaux e eternizado por Coco Chanel, ele exala sofisticação e elegância com sua composição única de aldeídos e flores refinadas, como o jasmim e a rosa de Mai. 🌸🌷 O que poucas pessoas sabem, porém, é que esse símbolo da perfumaria carrega em sua formulação uma matéria-prima única que já foi bastante explorada na região amazônica, o linalol natural.
Aqui no Brasil, o linalol natural é obtido a partir da destilação da madeira do pau-rosa (Aniba rosaeodora), 🌳 uma árvore encontrada na região norte do país e que quase foi extinta entre 1930 e 1950 por conta de sua exploração não sustentável. Atualmente, o pau-rosa permanece sendo fonte de linalol para a alta perfumaria, entretanto, sob um rígido controle de toda a sua cadeia produtiva; com cortes limitados, programas de reflorestamento e multas pesadas aos infratores. 💰📋
O linalol natural, além de ser o responsável por mais de 80% da composição do óleo de pau-rosa, está presente em vários outros óleos, como no de lavanda, que contém de 25 a 38% deste constituinte. 😯 Inclusive, segundo vários estudos, é ele (o linalol) o principal elemento por trás do potencial terapêutico do óleo de lavanda. Sabe-se, por exemplo, que a simples inalação desse óleo traz calma e relaxamento, efeitos que a ciência já demonstrou que são provenientes – principalmente – do linalol. 👏
Quimicamente 🧬, o linalol é um monoterpeno alcoólico terciário de cadeia aberta que admite dois isômeros espaciais, o R-(-)-Linalol [predominante no óleo de lavanda e madeira do pau rosa, de odor adocicado e com notas de lírio-do-vale] e o S-(+)-Linalol [mais encontrado no óleo de coentro, o qual possui um cheiro “herbáceo”, com um tom de folhas envelhecidas]. Independentemente do isômero, R-(-) ou S-(+), fato é que o linalol – com a sua fragrância inigualável – contribuiu para tornar o Chanel Nº 5 um dos perfumes mais famosos do mundo ❤️ e fez do óleo de lavanda um ícone dentro da aromaterapia por suas propriedades terapêuticas.
◾ ELISABETSKY, E.; MARSCHNER, J.; SOUZA, D.O. Effects of Linalool on glutamatergic system in the rat cerebral cortex. Neurochem. Res., v. 20(4), p. 461-5, 1995.
◾ HÖFERL, M.; KRIST, S.; BUCHBAUER, G. Chirality influences the effects of linalool on physiological parameters of stress. Planta Med., 72, p. 1188-1192, 2006.
◾ LINCK, V.M.; SILVA, A.L.; FIGUEIRÓ, M.; PIATO, A.L.; HERRMANN, A.P; BIRCK, F.D.; CARAMÃO, E.B.; NUNES, D.S.; MORENO, P.R.; ELISABETSKY, E. Inhaled linalool-induced sedation in mice. Phytomedicine, v. 16, p. 303-307, 2009.
◾ YAMAMOTO, N.; FUJIWARA, S.; SAITO-IIZUMI, K.; KAMEI, A.; SHINOZAKI, F.; WATANABE, Y.; ABE, K.; NAKAMURA, A. Effects of inhaled (S)-linalool on hypothalamic gene expression in rats under restraint stress. Bioscience, Biotechnology, and Biochemistry. V. 77, p. 2413-2418, 2013.
==============
E você? Já experimentou o LINALOL da QUINARÍ? 🌷
Huuum, ele é magnífico, pode apostar…😍🥰
==============
☎ Contate-nos via WhatsApp
= (42) 99949 1304 =
🔹 Por Wagner Azambuja
CEO da QUINARÍ e SINTAROMA
https://br.linkedin.com/in/wagner-azambuja-esp-497897b