Óleo Essencial de Vetiver QUINARÍ – 10 mL ou 100 mL
R$96,80 – R$698,90
Por: Wagner Azambuja
Na aromaterapia, o óleo essencial de vetiver QUINARÍ é considerado um tônico circulatório, imunoestimulante, antiespasmódico e sedativo. Também atua como repelente de insetos.
Nomenclatura INCI: Vetiveria Zizanioides (Vetiver) Root Oil
Nome Botânico: Vetiveria Zizanioides sinônimo de Chrysopogon zizanioides
Parte da Planta Utilizada: Raízes
Método de Extração: Arraste de vapor
Qualidade: 100% puro e natural
Procedência: Haiti
Registro na ANVISA: 25351.436353/2017-53
Número CAS: 8016-96-4 ; 84238-29-9 / Chemical Abstracts Service
Recomendações de uso: Óleo natural concentrado que pode ser utilizado em aromaterapia, perfumaria botânica, cosméticos e formulações de cuidados pessoais de acordo com as diretrizes legais e da IFRA.
ANÁLISE | ESPECIFICAÇÃO | RESULTADO |
Aparência | Líquido viscoso castanho escuro (ambarado) a castanho avermelhado | De acordo |
Odor | Profundo, rico, terroso e resinoso | De acordo |
Nota Perfumística | Fundo / Excelente fixador | De acordo |
Densidade (g/mL a 20oC) | 0.980 – 1.100 | 1.000 |
Índice de Refração (20oC) | 1.450 – 1.650 | 1.523 |
Rotação Óptica (20oC) | [+15o ; +48o] | +34o |
Solubilidade | Solúvel em álcoois e óleos vegetais (fixos). Insolúvel em água. | De acordo |
Observações | Óleo naturalmente mais viscoso. Por isso, pode ser mais difícil fazer escorrê-lo para fora do frasco através do conta gotas. (*) viscosidade é a resistência de escoamento de um fluido em determinada temperatura. |
PRODUTO CLASSIFICADO COMO COSMÉTICO REGISTRADO NA ANVISA. POR ISSO, DISPENSA A OBRIGATORIEDADE DE ENVIO DE LAUDO TÉCNICO.
Nome do Produto: | Óleo essencial de vetiver QUINARÍ | |
Nome em Inglês: | Vetiver essential oil | |
Nome Científico: | Vetiveria zizanioides | |
Número de Registro na ANVISA: | 25351.436353/2017-53 | |
Código de Barras: | 789845269 460 0 | |
Origem: | ||
Método de extração: | Arraste de vapor das raízes | |
Descrição: | Líquido viscoso, marrom, com odor amadeirado | |
Aromaterapia: | Óleo tônico circulatório, imunoestimulante, antiespasmódico e sedativo. Também atua como repelente de insetos. | |
Principais componentes: | Khusimol e vetiverol | |
Vetiver
O vetiver (Vetiveria zizanioides), atualmente classificado como Chrysopogon zizanioides, é uma planta herbácea, perene, cespitosa (em moita) que pode atingir até 2 metros de altura. Para a produção de óleos essenciais, são plantadas, preferencialmente, em solos arenosos. Afinal, como a parte de interesse são as raízes (as folhas não são aromáticas), é neste tipo de solo que ocorre o melhor desenvolvimento do sistema radicular, proporcionando maior rendimento de biomassa e facilidade de colheita (das raízes). Próximo de outras ervas aromáticas, como palmarosa e capim-limão, o vetiver é originário da Índia, sendo bastante cultivado no Haiti, Índia, Polinésia, Filipinas e Java. Foi, e continua sendo, muito utilizado para aromatizar os tapetes de seda e de lã tecidos a mão na Pérsia e na Turquia. Aliás, na Europa, costuma-se recusar os tapetes mais baratos que não possuem o “cheiro autêntico” proveniente desta planta.
Óleo Essencial de Vetiver
O óleo essencial de vetiver é extraído por destilação a vapor de suas raízes e se apresenta como um líquido viscoso, amarelo e com um profundo odor amadeirado (na verdade, uma mistura de terra, madeira e citrinos). Seu rendimento fica entre 1,5 e 2%, mas pode chegar a 3% em ótimas condições de cultivo e armazenagem de suas raízes. Na sua composição, são encontrados mais de 100 elementos, na maioria sesquiterpenos, dentre os quais se destacam o beta-vetivenene, o beta-vetivona, o khusimol, a alfa-vetivona, o vetiverol, o isovalencenol e o ácido zizanóico. Neste caso, a alfa-vetivona e beta-vetivona, assim como os outros compostos carbonílicos, influenciam individualmente e coletivamente nas suas características odoríferas. Já o vetiverol, porção alcoólica deste óleo, determina a sua qualidade. Quando de boa procedência, trata-se de um óleo com mercado garantido, sendo muito utilizado na indústria de perfumaria como “fixador“, afinal, sua fragrância bem como característica química se enquadram perfeitamente nos padrões dos elementos que devem compor as “notas de fundo” de um perfume. Na aromaterapia, tem fama de sensual e exótico, uma vez que na Índia era empregado como óleo de consagração em práticas sexuais tântricas. Mas também é repelente de insetos e pode auxiliar no tratamento contra a artrite, reumatismo, nevralgias e insônia.
Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.
A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.
Melasma e o Tratamento COMPLEMENTAR com Óleos Essenciais de Copaíba e Vetiver
O melasma é um transtorno dermatológico caracterizado pelo aparecimento de manchas marrom-escuras na pele, em geral na fronte, têmporas, bochechas e nariz, mas que também podem surgir no colo, pescoço e antebraços. Atinge com mais frequência as gestantes e, também, algumas mulheres que fazem uso de anticoncepcionais orais – cujas manchas, na sequência, regridem lenta e incompletamente após o parto ou com o cessamento do uso de hormônios. O diagnóstico, por sua vez, leva em conta o histórico pessoal e familiar do transtorno, o próprio uso de contraceptivos orais, a reposição hormonal, dentre outros fatores e pode ser “facilitado” pela utilização da lâmpada de Wood, um equipamento que emite luz de baixo comprimento de onda que facilita a visualização das manchas.
O tratamento mais comum é o emprego de uma combinação entre hidroquinona de 2 a 4%, tretinoína de 0,05 a 1%, corticosteróides de uso tópico e, o que não pode faltar, filtro protetor solar de 30 ou mais. Neste caso, basicamente, a hidroquinona (que pode ser irritante) despigmenta a pele ao bloquear a oxidação enzimática, a tretinoína promove a renovação dos queratinócitos e os corticoides ajudam a bloquear a síntese e a secreção de melanina (a proteína responsável por “colorir” a pele). Ressalva-se, entretanto, que as manchas não somem por completo, e, dado o caráter recidivante do distúrbio, é imprescindível o monitoramento constante por um profissional.
Tal como a hidroquinona, o β-cariofileno, um sesquiterpeno bicíclico naturalmente encontrado no óleo essencial de copaíba, também é capaz de suprimir a ação da tirosinase e, com isso, agir como um “clareador natural” da pele com melasma. E, dentro da aromaterapia, ele não é a única opção. Há, ainda, o óleo essencial de vetiver, que além de bloquear a tirosinase, o que por si só já é capaz de trazer bons resultados, ele ainda demonstra um poderoso potencial antioxidante; o qual ocorre pela modulação de enzimas que protegem a pele dos danos ocasionados por radiações, toxinas e radicais livres – como a como a catalase, glutationa peroxidase e superóxido dismutase. Assim sendo, esses óleos, mediante a indicação e o acompanhamento de um profissional, realmente podem desempenhar um papel importante no tratamento deste distúrbio.