De acordo com a literatura, existem diferentes tipos de óleo essencial de lavanda, dependendo da espécie de lavanda utilizada. Os mais comuns são:
●OE de lavanda fina (Lavandula angustifolia, officinalis): trata-se da lavanda tradicional, a qual nasce espontaneamente ou através de cultivo em regiões com altitudes superiores a 1000 metros ao longo dos alpes da alta Provence, de Vaucluse e Drôme, na França. Suas flores apresentam uma coloração que varia do branco ao azul, sendo, o óleo, um dos mais ativos terapeuticamente.
●OE de lavanda spike (Lavandula latifolia): este óleo possui dois quimiotipos, um rico em cânfora, produzido na Espanha, e outro rico em linalol, de origem francesa ou americana. O canforado possui um aroma gelado, tipo eucalipto, sendo altamente estimulante e bastante útil como expectorante.
●OE de lavanda dentata (Lavandula dentata): comum no Brasil, a Lavandula dentata é de fácil adaptação, apresentando um óleo rico em cineol, cânfora e fenchona. A fenchona, neste caso, confere um aroma um pouco desagradável ao óleo, tornando-o, inclusive, similar ao de lavanda estoeca.
● OE de lavanda maillete, matherone e buena vista: são lavandas clonadas, multiplicadas por estacas, adaptadas para se desenvolverem em baixas temperaturas. A matherone é comum na França, já a buena vista nos Estados Unidos, e todas são selecionadas a partir da lavanda tradicional, tendo como critérios a qualidade olfativa, analítica, de resistência a doenças e rendimento.
● OE de lavanda 38/40, 40/42, 48/50 e 50/52: ao contrário do que muitos pensam, estas porcentagens não significam que o óleo foi adulterado, ou “cortado”. Eles correspondem, sim, ao teor de ésteres no óleo, afinal, algumas aplicações – como perfumaria fina – optam por óleos com teores mais elevados de ésteres, como o acetato de linalila. É comum, também, dar o nome das regiões de cultivo às lavandas onde estes teores são padronizados; é o caso, por exemplo, da lavanda mont blanc, cultivada na região de Mont Blanc e padronizada a 40/42.
● OE de lavanda A.O.C: “A.O.C”, neste caso, não se refere a uma subespécie, ou, ainda, um quimiotipo. Este acrônimo significa Appellation d’Origine Contrôlée e diz que o óleo apresenta uma “origem controlada”. Trata-se, então, de uma certificação, conhecida internacionalmente como um símbolo de alta qualidade para os produtos franceses. Tal certificação, no caso da lavanda, só é concedida para cultivos orgânicos em altitude acima dos 1000 metros e a espécie é a mesma da lavanda fina, ou seja, a lavanda tradicional (angustifólia, officinalis).
●OE de lavandim: lavandim é o nome dado aos híbridos de diferentes espécies de lavandas, como a resultante do cruzamento entre a Lavanda angustifolia com a Lavanda latifolia. Dentre eles, o lavandim grosso é o mais comum; o qual apresenta um alto teor de linalol e o melhor rendimento. O lavandim abrialis, um dos mais antigos, possui um alto teor de cânfora e cineol. O óleo e o lavandim super é o mais parecido com a lavanda tradicional, sendo às vezes utilizado em substituição ao fino, devido ao melhor rendimento e preço (mais barato).
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🔹 Por Wagner Azambuja
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