Óleo Essencial de Tomilho Branco (QT Timol) QUINARÍ – 10 mL ou 100 mL
R$46,70 – R$326,70
Por: Wagner Azambuja
Na aromaterapia, o óleo essencial de tomilho branco (QT Timol) QUINARÍ é considerado antisséptico e estimulante. Também atua como coadjuvante no fortalecimento dos nervos e favorece a concentração.
Nomenclatura INCI: Thymus Vulgaris Flower/Leaf Oil
Nome Botânico: Thymus vulgaris
Parte da Planta Utilizada: Folhas
Método de Extração: Arraste de vapor
Qualidade: 100% puro e natural
Procedência: Espanha
Registro na ANVISA: 25351.436423/2017-21
Número CAS: 8007-46-3 ; 84929-51-1 ; 85085-75-2 / Chemical Abstracts Service
Recomendações de uso: Óleo natural concentrado que pode ser utilizado em aromaterapia, perfumaria botânica, cosméticos e formulações de cuidados pessoais de acordo com as diretrizes legais e da IFRA.
ANÁLISE | ESPECIFICAÇÃO | RESULTADO |
Aparência | Líquido amarelo pálido a marrom avermelhado | De acordo |
Odor | Fresco, verde, difusivo e doce-herbáceo | De acordo |
Nota Perfumística | Média para topo | De acordo |
Densidade (g/mL a 20oC) | 0.900 – 0.940 | 0.915 |
Índice de Refração (20oC) | 1.490 – 1.510 | 1.497 |
Rotação Óptica (20oC) | [-6o ; +4o] | +2o |
Solubilidade | Solúvel em álcoois e óleos vegetais (fixos). Insolúvel em água. | De acordo |
PRODUTO CLASSIFICADO COMO COSMÉTICO REGISTRADO NA ANVISA. POR ISSO, DISPENSA A OBRIGATORIEDADE DE ENVIO DE LAUDO TÉCNICO.
Nome do Produto: | Óleo essencial de tomilho branco (QT timol) QUINARÍ | |
Nome em Inglês: | Thyme essential oil | |
Nome Científico: | Thymus vulgaris | |
Número de Registro na ANVISA: | 25351.436423/2017-21 | |
Código de Barras: | 789845269 459 4 | |
Origem: | ||
Método de extração: | Arraste de vapor das folhas | |
Descrição: | Líquido incolor a amarelo claro, de odor pungente característico | |
Aromaterapia: | Óleo antisséptico e estimulante. Também atua como coadjuvante no fortalecimento dos nervos e favorece a concentração. | |
Principais componentes: | Timol (thymol) | |
Tomilho
O tomilho (Thymus vulgaris) é uma planta perene facilmente cultivável pertencente à família Lamiaceae. Originário do oeste do Mediterrâneo, este subarbusto aromático, também conhecido por “timo”, possui folhas pequenas, lineares ou lanceoladas, e flores róseas ou esbranquiçadas. Trata-se de uma planta muito utilizada desde a antiguidade. Os romanos, por exemplo, banhavam-se com chá de tomilho antes das batalhas porque acreditavam que isso lhes daria coragem. Hoje, além de ser bastante utilizado como tempero, o tomilho é mundialmente conhecido por seu óleo essencial, extraído por destilação a vapor. Aliás, em algumas regiões, o óleo é extraído dos ramos floridos recentes, como na Espanha. Já em outras, como no Marrocos, dá-se preferência para planta parcialmente seca, sendo separadas as folhas e as flores do tronco.
Óleo Essencial de Tomilho
O óleo essencial de tomilho é um líquido amarelado, de odor característico (apimentado), extraído – na Espanha – por arraste de vapor dos ramos floridos recentes da planta. No Marrocos, porém, dá-se preferência para planta parcialmente seca, sendo separadas as folhas e as flores do tronco. É rico em timol (+/- 50%), um poderoso anti-séptico bastante empregado em desinfetantes bucais, pomadas descongestionantes e em pastilhas que aliviam a tosse e a irritação na garganta. Além do timol, o óleo essencial de tomilho também apresenta carvacrol, borneol, linalol, geraniol, citral e outros componentes em quantidades menos expressivas. Na Europa, mais precisamente na Espanha, é confundido com frequência com o óleo de Thymus capitatus, espécie dos terrenos calcários e áridos das províncias do litoral português e sul da Espanha de composição química diferente. Além disso, o óleo essencial de tomilho é frequentemente adulterado com aguarrás, infelizmente. Na aromaterapia, é indicado para combater a tensão, fadiga, ansiedade, dor de cabeça, resfriados e dores reumáticas.
Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.
A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.